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Contaminação por água

A água é um dos piores contaminantes na lubrificação de equipamentos, mas, na prática, algum nível de contaminação já é previsto para todos os óleos e as máquinas que os utilizam, contudo, ultrapassar os níveis recomendados de água no óleo representa sérios riscos de danos, panes ou até mesmo falhas catastróficas nos equipamentos.

Problemas causados pela contaminação de água

Problemas sérios de vida útil e confiabilidade do equipamento surgirão se a contaminação excessiva da água não for tratada, como:

contaminação por água 1

 

 

 

Principais fontes de contaminação por água

A contaminação por água pode ocorrer por meio de fontes internas do sistema (em operação) ou externas. As fontes internas de contaminação por água podem ser o resultado de vazamentos em trocadores de calor e resfriadores, por exemplo. As fontes externas de contaminação da água podem resultar de várias influências:

Condensação – Coleta com óleo frio em horários de baixa temperatura ambiente
Vedações com mau funcionamento
Respiros com mau funcionamento
Tampas de enchimento mal vedadas
Resíduos de lavagem
Práticas de armazenamento ruins
Chuva e ambientes excessivamente úmidos

Como monitorar e evitar a contaminação?

É fundamental seguirmos boas práticas de manutenção, estocagem, transporte e aplicação do óleo para evitar a contaminação com o vapor de água atmosférico. Não é fácil controlar tal contaminação, já que muitos tanques ficam em ambientes abertos, o que significa que haverá absorção de água pelo óleo em algum momento. Manter as vedações em bom estado é outra providência óbvia. Contudo, nem sempre é viável identificarmos visualmente a eficiência das vedações.

O monitoramento regular é a melhor ferramenta para nos certificarmos de que nossos sistemas estão operando adequadamente e não estão contaminados. Como todo gestor de manutenção tem conhecimento, os custos operacionais e o dos próprios lubrificantes são elevados.

Por isso, é fundamental que essa decisão seja pautada pelo máximo de informações que seja possível obter a fim de evitar o gasto desnecessário de dinheiro e o desperdício de recursos como óleo, eletricidade e horas de trabalho das equipes de operação e manutenção.

Recebi um resultado com expressiva quantidade de água na minha amostra. Então minha máquina está contaminada?

Não necessariamente. Primeiramente, revise todos os procedimentos utilizados na coleta da amostra, afinal, por mais precisa que seja, o resultado da análise não consegue consertar uma coleta ruim. O resultado indica exclusivamente o que foi encontrado no frasco.

É importante frisar que as amostras coletadas devem ser encaminhadas para a análise seguindo um roteiro adequado, visando evitar contaminação no momento da coleta, (por exemplo, recolher o que está depositado no fundo da máquina), no transporte ou manipulação, o que pode alterar significativamente os valores dos resultados das análises. E isso não ocorre apenas com o ensaio de teor de água por Karl Fischer.

Sistemas de monitoramento por contaminação

Quando há a indicação de presença de água, a análise por Karl Fisher permite esclarecer a real condição de contaminação.
Por outro lado, sistemas com maiores exigências nos níveis de contaminação precisam, obrigatoriamente, receber a análise por Karl Fisher regularmente. São os transformadores elétricos, os compressores de refrigeração, as turbomáquinas, os sistemas hidráulicos delicados, etc. Mantenha seu equipamento limpo, previna-se de falhas e garanta a vida útil de suas máquinas.

Quer ver na prática como a contaminação por água pode prejudicar sua máquina?

Veja um estudo de caso de um redutor aqui.

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