Ensaios para análise de fluidos ALS 

Os programas de análise da ALS abrangem escopos e ensaios específicos para compartimentos fundamentais de equipamentos, como: 

• Sistemas hidráulicos 

• Transmissões 

• Motores 

• Reduções 

• Sistemas Diesel 

• Sistemas de arrefecimento 

Em todos os escopos, buscamos avaliar três pilares essenciais: desgaste dos componentes, condição do fluido e contaminação externa. 

Leia mais: O caminho das amostras ALS 

Principais ensaios de análise de fluidos 

Avaliação de desgaste 

Análises focadas em identificar e quantificar partículas metálicas geradas pelo desgaste dos componentes internos dos equipamentos. 

Isso permite diagnosticar precocemente processos de atrito, corrosão ou fadiga, apoiando intervenções corretivas antes que danos críticos ocorram. Com base em: 

• Espectrometria de emissão por plasma (ICP – 22 elementos) 

Como o próprio nome sugere, fornece uma leitura detalhada de 22 elementos como ferro, cádmio, cobre a alumínio, abrangendo desgastes como atrito e corrosão, aditivos e contaminações, com alto grau de sensibilidade e precisão. 

• PQi (Particle Quantifier Index) 

Quantifica partículas metálicas ferrosas maiores, úteis para identificar falhas mais graves em estágio inicial. 

• Ferrografia analítica 

Analisa o formato e tipo das partículas metálicas para determinar a origem, tipo e severidade do desgaste. 

Leia mais: Tipos de desgastes mais comuns nos equipamentos industriais 

Condição do fluido lubrificante 

Aqui avaliamos o estado físico-químico do fluido, verificando sua capacidade de lubrificação e proteção dos sistemas. 

Monitorar a viscosidade, degradação térmica e presença de contaminantes é essencial para assegurar o desempenho dos ativos e evitar a perda prematura de eficiência. A medição pode ser baseada em: 

• Viscosidade cinemática 

Verifica se o óleo mantém sua propriedade fundamental: a capacidade de formar filme lubrificante. Alterações indicam degradação ou contaminação. 

• Análise da densidade do óleo 

Quando fora dos padrões, a densidade pode indicar presença de água, combustível ou oxidação. Essa análise também impacta cálculos de viscosidade e desempenho hidráulico. 

• Análise infravermelha (FTIR) 

Identifica compostos resultantes da degradação térmica ou da combustão, como oxidação, fuligem e produtos de nitração e sulfatação. 

• TAN (Número de Acidez Total) 

TAN é uma medida da concentração de acidez acumulada no óleo, indicando processos de oxidação e degradação térmica. 

• TBN (Número de Basicidade Total) 

Já o TBN avalia a reserva alcalina do óleo, fundamental para neutralizar ácidos formados durante a operação do motor. 

• Análise de aparência 

Inspeção visual que detecta separação de fases, formação de borras, emulsões ou mudanças na coloração, que podem indicar contaminação ou degradação acelerada. 

Leia mais: Análise de óleo: como detectar agentes contaminantes 

Contaminação externa 

Esse é o monitoramento da presença de agentes contaminantes, como água, partículas sólidas ou combustível, que podem comprometer o funcionamento do sistema. 

Detectar essas contaminações permite agir rapidamente para mitigar riscos de desgaste acelerado, falhas operacionais e paradas não programadas. Para isso, contamos com: 

• Teor de água 

A presença de contaminação por água pode gerar emulsões, acelerar a oxidação e comprometer aditivos. Monitorar esse parâmetro é essencial em ambientes úmidos ou sujeitos à condensação. 

• Contagem de partículas (ISO 4406) 

Mede o nível de limpeza do fluido. É essencial em sistemas hidráulicos, onde partículas podem travar válvulas e danificar bombas. 

• Diluição de combustível por cromatografia gasosa 

Substituindo o antigo teste de ponto de fulgor, esse método quantitativo mede a concentração real de diesel no óleo (0 a 10%) e ajuda a identificar falhas no sistema de injeção ou excesso de combustível no cilindro. 

Análise de sistemas de arrefecimento 

Avaliação completa do fluido de arrefecimento, incluindo parâmetros como pH, condutividade, teor de nitrito e teor de glicol. Essas propriedades garantem a proteção térmica do motor e dos sistemas auxiliares, prevenindo corrosão, cavitação e falhas por superaquecimento ou congelamento. 

• pH e condutividade 

Indicam o equilíbrio químico e a presença de contaminantes ou reações internas. pH fora do ideal favorece a corrosão. 

• Teor de nitrito 

Protege superfícies metálicas contra cavitação e corrosão. Sua ausência pode estar relacionada com a formulação, mas sua alteração brusca indica necessidade de intervenção. 

• Teor de glicol 

Essencial para manter o ponto de congelamento e ebulição adequados.

Análise de isolantes elétricos 

Aqui, estamos falando sobre avaliações laboratoriais que visam monitorar o desempenho e a integridade de óleos isolantes utilizados em transformadores e outros equipamentos elétricos. 

Essas análises de isolantes elétricos são fundamentais para detectar falhas internas, degradação do fluido e a presença de substâncias tóxicas, garantindo a segurança operacional e a conformidade ambiental. 

• Teor de PCB (Bifenilas Policloradas) 

O Teor de PCB é responsável por detectar a presença dessa substância tóxica, cujo uso é restrito por normas ambientais. 

• Análises físico-químicas 

Avaliação da acidez, rigidez dielétrica, fator de perdas e teor de água em óleos isolantes. 

• Cromatografia de gases dissolvidos (DGA) 

Identifica falhas internas em transformadores por meio da análise dos gases dissolvidos no óleo, sendo essencial para manutenção preditiva em sistemas elétricos. 

Por que essas análises de fluidos são indispensáveis? 

Ao realizar essas análises de fluidos, o gestor de manutenção consegue antecipar falhas e planejar paradas de forma estratégica, evitar trocas de fluido desnecessárias e monitorar a saúde dos ativos com base em dados confiáveis. 

Mais do que detectar problemas, a ALS entrega recomendações claras e aplicáveis, transformando laudos técnicos em ações práticas para proteger o desempenho da operação. Tudo isso com diferenciais como: 

• Escopo abrangente por compartimento e aplicação 

• Relatórios com interpretações e orientações técnicas 

• Presença global, com laboratórios próprios 

• Tecnologia de ponta e metodologias normatizadas 

Dessa forma, a análise de fluidos realizada pela ALS é um componente essencial da estratégia de confiabilidade operacional. Com uma visão integrada, tecnologia e experiência técnica, ajudamos empresas a transformar dados laboratoriais em decisões mais eficientes, econômicas e seguras. 

Para saber mais ou solicitar um plano de análises para sua empresa, fale com nossos especialistas.